Disciplinas
Inteligência Artificial para Jogos
Reconhecer as diferenças entre a IA tradicional e aplicação de técnicas de IA ao desenvolvimento de Jogos de Computador, onde outros factores como a jogabilidade são mais importantes que a inteligência do adversário. Conhecer os problemas práticos do desenvolvimento de IA para Jogos de Computador, bem como as diferentes vertentes das técnicas aplicadas em Jogos de Computador comerciais. Saber desenhar e construir um sistema de IA para um jogo de computador, qualquer que seja o seu estilo: acção, desporto, estratégia, narrativa, etc.
Agentes Autónomos e Sistemas Multi-Agente
Adquirir noções gerais de agentes e sistemas multi-agente; saber identificar e classificar agentes e ambientes, de acordo com diferentes propriedades. Saber desenvolver sistemas complexos e de diferentes áreas de aplicação, usando uma metodologia orientada a agentes. Saber especificar uma sociedade de agentes para a resolução de um problema concreto. Ter a capacidade de conceber agentes com arquiteturas reativas, deliberativas e híbridas. Ter a capacidade de criar sociedades de agentes que comunicam, de uma forma prática, usando linguagens e plataformas adequadas.
Computação Gráfica para Jogos
Computação gráfica para jogos cobre aspetos teóricos e práticos do desenvolvimento de motores gráficos para videojogos (game engines). Aborda os diferentes subsistemas presentes num motor de jogo, incluindo, entre outros, subsistemas de rasterização, animação de personagens, e físicos, e discute a articulação necessária entre os vários subsistemas para suportar o desenvolvimento de jogabilidade. Após a frequência desta disciplina, os alunos deverão compreender como funciona um motor gráfico moderno e serem capazes de desenvolver os seus próprios motores gráficos para jogos.
Design de Jogos
Esta disciplina permite ao aluno adquirir capacidades para concepção de uma experiência de jogo e desenvolvimento de protótipos que realizem essa experiência. As capacidades são desenvolvidas fomentando a discussão sobre o que é um jogo, quais são os seus constituintes e qual a relação do jogo com os seus jogadores (tendo em conta as suas diferenças). O aluno desenvolve o seu trabalho com base em documentos de design e construção de protótipos.
Metodologia de Desenvolvimento de Jogos
Dar ao alunos uma visão geral das diferentes metodologias e tecnologias envolvida no desenvolvimento de videojogos discutindo as principais questões de cada uma delas. Dotar os alunos de ferramentas e técnicas para desenvolver interfaces de videojogos tendo especial atenção aos modos de controlo usados. Dotar os alunos de capacidade de reflecção sobre a jogabilidade e a experiência do jogador seguindo uma perspectiva de modelação conceptual juntamente com uma perspectiva empírica de realização de testes com jogadores. Salientar processos de exploração da experiência na perspectiva do jogador.
Produção de Conteúdos Multimédia
Conhecer os vários tipos de informação multimédia e como os manipular para a produção de conteúdos. Reconhecer as características de um processo de Produção de Conteúdos Multimédia. Entender os constrangimentos tecnológicos que se colocam na Produção, nomeadamente nos aspetos de captura, codificação, processamento e visualização dos vários media. Conhecer os vários tipos de ferramentas de autoria disponíveis. Produzir conteúdos Multimédia; Conhecer os vários contextos em que o multimédia por ser consumido, com ênfase em aspectos de rede (requisitos de largura de banda, tempo de latência, sincronização, etc.) e dispositivos móveis. Introduzir algumas formas avançadas de utilização de multimédia como a modelação procedimental, arte generativa e realidade aumentada. Aplicar métodos eficientes de pesquisa de informação multimédia baseada no conteúdo.
Teses
Geometry Friends: A cooperative game using the Wii Remote
In this paper, we expose our experience in designing and developing a simple co-located and cooperative game that uses the Wii Remote for character control. According to a recent study, there is an entire demographic of potential players that favours this type of game and does not currently play due to lack of offerings. We begin by exposing related work ? Gameplay Chalenges; Game Design Patterns; Group Task Theories (from the field of Social Psychology); Analysis of cooperative games; The Wii, it's controller and software for using it on a PC. We continue by exploring the potential for cooperation of each of the Group Task types and formalizing several game mechanics we encountered while doing our game analysis. We then proceed to examine our experience in designing and developing Geometry Friends. From a design perspective, we carefully used some of the Design Patterns and Gameplay Challenges that were supportive of cooperative gameplay. While, from a technological development perspective we used several technological solutions that allowed us to create the game we set out to create. These were ? a game engine (XNA), a physics engine (Farseer) and an API that allowed interfacing with the Wii Remote (WiimoteLib). Several user tests were made during the development of the game so that we could ascertain if the game was fun, cooperative and if the controls were adequate. Overall, the results of the evaluation were positive.
Expectancy and Emotions in Synthetic Characters
Believable interactions between synthetic characters are an important factor defining the success of a game relying on the player being able to create emotional bonds with the game characters. As important as the character being themselves believable is that the interaction with or between such characters is believable. Although research in synthetic characters has developed several models to improve character believability, interactions are generally not the focus of such works. This may be one of the reasons why state of the art models from Academia are still not being used in commercial products. In this thesis, we bridged affective computing and traditional animation principles and create a model for character interaction based on anticipation and emotion that allows for precise affective communication of intention-based behaviors. We also present a study with 52 subjects supporting that our proposal is able to increase scene believability when compared to traditional approaches.